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Permissões de acesso a pessoas vivas na árvore (Lista de Confiança)

RobsonST
RobsonST ✭
November 12, 2024 em Sugira uma ideia

Como já foi apontado em outras sugestões, restringir o acesso a pessoas vivas na árvore apenas ao criador acarreta duas grandes desvantagens:

  1. Pessoas da mesma família precisam criar múltiplos registros de um parente vivo em comum
  2. A criação de múltiplos registros de uma mesma pessoa consome recursos de bancos de dados desnecessariamente

Sendo assim, farei uma sugestão, abordando alguns aspectos técnicos.

Creio que o banco dados tenha, entre outras, estas entidades:

  1. Tabela de usuários
  2. Tabela de fontes (imagens)
  3. Tabela de índices de pessoas
  4. Tabela de pessoas na árvore
  5. Relacionamento 1:N entre fontes e índices de pessoas
  6. Relacionamento 1:N índices de pessoas e pessoas na árvore (eu achava que era 1:1 até conseguir anexar o mesmo índice a mais de uma pessoa na árvore)

Um registro de pessoa na árvore deve ter, entre outros, estes atributos (campos):

  1. Criador: chave para um registro da tabela de usuários
  2. Vivo: valor lógico (verdadeiro ou falso)

Para decidir se um usuário pode acessar (e editar) um registro de pessoa na árvore, o sistema deve operar +/- assim:

SE (Pessoa.Vivo = Falso) OU (Pessoa.Criador = Usuário logado): acesso total concedido
SENÃO: acesso totalmente negado (o usuário nem vê a pessoa na árvore)

A minha sugestão consiste em acrescentar um relacionamento N:N entre as tabelas de usuários e de pessoas na árvore, o que, na prática, seria acrescentar (pelo menos) estas entidades:

  1. Tabela de intermediária
  2. Relacionamento 1:N entre a tabela intermediária e a tabela de usuários
  3. Relacionamento 1:N entre a tabela intermediária e a tabela de pessoas na árvore

Além tabela de intermediária teria (pelo menos) estes atributos:

  1. Chave para a tabela de usuários
  2. Chave para a tabela de pessoas na árvore
  3. Próprio: valor lógico (verdadeiro ou falso), para especificar se o registro é aquela pessoa
  4. Escrita: valor lógico (verdadeiro ou falso)

Com isso, para decidir se um usuário pode acessar (e editar ou não) um registro de pessoa na árvore, o sistema poderia ser reprogramado para operar +/- assim:

SE (Pessoa.Vivo = Falso) OU (Pessoa.Criador = usuário logado): acesso total concedido
SENÃO:
{
Busca na tabela de intermediária registro que relacione usuário logado com pessoa na árvore
SE houver registro na tabela de intermediária
{
SE (Relacionamento.Próprio = Verdadeiro) OU (Relacionamento.Escrita = Verdadeiro): acesso total concedido
SENÃO: acesso somente leitura (visualização) concedido
}
SENÃO (se não houver registro na tabela de intermediária): acesso totalmente negado (o usuário nem vê a pessoa na árvore)
}

O usuário criador de um registro de pessoa viva teria ferramentas para conceder acesso a outros usuários, que poderia ser total, ou seja, outra pessoa que também pode editar o registro, ou não, para que a outra pessoa possa apenas visualizar.

Também poderia informar que outro usuário é a pessoa daquele registro da árvore. Por exemplo, uma pessoa cria o registro de um irmão, e, quando o irmão fizer o cadastro no site, pode informar que a conta de usuário do irmão é aquela pessoa na árvore, e automaticamente o usuário do irmão poderia fazer alterações no registro de sua pessoa na árvore.

Creio que seja uma forma mais racional e colaborativa.

Adicionalmente, poderia haver o conceito de grupos. Um usuário poderia criar grupos (por exemplo, “Núcleo Familiar”) e atribuir permissões ao grupo. Claro, isso demandaria mais algumas entidades e mais algumas alterações no sistema, mas seria perfeitamente viável.

Aproveito para me colocar à disposição para conversar sobre o assunto e até colaborar de forma técnica, caso necessário e viável.

Obrigado.

Rotulado:
  • Record Viewing
  • future functionality
  • See Living people
  • Person Page
  • Family Tree Usability
3
3
Up Down
3 votos

Active · Última atualização November 12, 2024

Comentários

  • Araldo Jr, Wilson
    Araldo Jr, Wilson ✭
    November 14, 2024

    Concordo plenamente com essa sugestão. E acredito também que deve haver instruções durante o uso para que pessoas novas evitem mudar o que já foi feito, atraves de algum alerta, pois já encontrei várias informações comprovadas com documentos onde um usuário menos experiente, mudou o que foi feito alegando que seu parente informou diferente, e existe um campos para ele colocar essas informações diferentes e ele preferiu mudar tudo, mas infelismente não batia com os documentos e ai são dois trabalhos, o de convencer a pessoa que esta errada e mudar tudo de novo.

    2
  • ClaytonMachado Carstens Junior
    ClaytonMachado Carstens Junior ✭
    November 14, 2024 editado November 14, 2024

    Também concordo com a sugestão. Em uma análise prática, observe-se o problema criado:
    Eu tenho uma longa árvore familiar organizada e minha esposa também. Porém, não consigo localizar o perfil existente dela, afinal, trata-se de pessoa viva. Dessa forma, não consigo adicioná-la à minha árvore. Após contato com o suporte, via whatsapp, fui orientado a (re)criar o perfil dela e de todos os parentes vivos, caso queira adicioná-los à minha árvore familiar. Completo desperdício de tempo e recursos, ambos escassos.

    image.png

    A minha sugestão seria de que, na hipótese de casamento, fosse possível a adição automática das árvores familiares dos cônjuges, desde que com a anuência do casal.

    1
  • RobsonST
    RobsonST ✭
    November 17, 2024
    https://community.familysearch.org/pt/discussion/comment/575592#Comment_575592

    Verdade, é bem complicado esse lance de a pessoa dar preferência a informação que “disseram”. Tem que tomar cuidado com isso, e deixar muito bem explicado.

    0
  • RobsonST
    RobsonST ✭
    November 17, 2024
    https://community.familysearch.org/pt/discussion/comment/575648#Comment_575648

    Pois é… Vamos imaginar este caso de marido e mulher: pais e avós do marido já falecidos, pais e avós da esposa vivos. Digamos que cada um tenha criado a sua árvore em sua conta de acesso ao site. Para juntar as árvores em contas separadas, ela precisa recriar apenas o registro do marido, e vincular aos pais dele, já criado por ele. Ele, no entanto, precisa recriar os perfis da esposa, dos pais e dos avós dela, para só depois vincular aos bisavós. Depois, conforme as pessoas forem falecendo, tudo bem, existe a opção de unir, mas é um trabalho desnecessário.

    Se o Family Search tem acordos com os tutores dos documentos que são fontes, poderiam rever esses acordos, e então criar um tipo de controle de acesso, que poderia ser como sugeri. Se a preocupação é a privacidade dessas fontes, precisa explicar bem como é, pois todos que possuem conta no site podem acessar… E se a preocupação é com publicidade além disso, é besteira, porque vem o MyHeritage, “cata” as informações do Family Search, cobra dos usuários para fazer isso, e ainda por cima as pessoas colocam lá no MyHeritage os links das fontes do Family Search… 🤷🏽‍♂️

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